sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

´´Preto e branco``



Dessa vez o caminho não está tão escuro assim, uma mistura de certezas e ilusões representadas pelos portes milimétricamente fincados no chão marcam a estrada e enquanto a vida anda eu não perco a oportunidade de contempla-la.Na luz, um novo obejeto desforme suger sem deixar vestígios, e, logo em seguida a escuridão. Novamente luz e um ser aparece solitário, caído, morto, sonhando, não é possível dizer, pois a escuridão aparece para transformar tudo em lembrança. Mais uma vez luz, e um grupo maior de transeuntes surge e se cruzam, perdidos na imensidão das ruas; Adiante, as sombras, os desejos a solidão.Luz de novo e nova perspectiva, nova visão e as praças cheias de amor;Trevas, e o Deus sozinho, a fé abandonada.Luz e a vontade de chegar em casa;Trevas,e a vontade de deixar a vida em paz.Luz,e as alegrias que fogem,os sorrisos que somem;Trevas, e mesas de jantar vazias, o paladar vazio, o bolso vazio do mendigo...sentado nas cadeiras do transporte público eu vejo, e vejo a vida, mas tento por alguns instantes descobrir o motivo da minha alegria, na última luz que me aparece é a visão da minha infância, quando o mundo era inocente.

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